quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Pequena Hitória de Armando Augusto Pereira de Souza Malveira

1) 15/09/1942 – Aparece como ADERECISTA nos créditos do filme português “Alla-Arriba!”, dirigido por José leitão de Barros, sob o argumento de Alfredo Cortês, distribuído pela “sonoro Filme e Internacional Filmes”. O Filme Teve sua antestréia no Festival de Veneza dentro da Exposição Internacional de Arte Cinematográfica no mesmo ano. Tratava-se de um filme entre a fição e o documentário – acentuadamente ficcionado -, e desenrola-se o romance de um pescador de Póvo do Varzim (onde o filme foi gravado), um sardinheiro, com uma jovem que ele ama. A história é marcada pelas diferenças sociais e pelo drama da falta de pescado. Ilustra os costumes locais e nele o mar é o protagonista. In: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ala-Arriba!_(filme) 2) Entre 1942 3 1947 trabalha em outros filmes portugueses ocmo Assistente de Maquiagem e Montador. Exerce ainda as funções de Vitrinista e Figurinista da frimas portugueas do Vestuário. In: “Aguarela Magazine”, Ano 1, No. 1, Agosto/Setembro/1984, Lisboa/PT, Pág. 52, 53, 54, 55 3) Em 06/12/1947 na Revista Século Ilustrado é apresentado como um dos novos artistas do Rádio Nacional, como sendo “descoberto” por Mota Pereira, ao lado de Maria Júlia barroso, Maria de Lourdes e Bélita e são clicados em foto acompanhados pelo violista Alfredo Costa e pelo Repórter do Século Ilustrado. In: Armando Malveira Século Ilustrado - No. 518 de 6 de Dezembro de 1947 - P. 13 Na mesma página aparece de costas com o texto de: “...Outros elementos estão agora a ser trabalhados quase diariamente por Mota Pereira. Registremos....ARMANDO MALVEIRA...” Ainda na mesma Revista Pág. 20 sob o título Uma emissão experimental” diz no quarto parágrafo o que segue: “...E enquanto a fita corria no aparelho de gravação, ia dizendo para o ARMANDO MALVEIRA, que estava muito preocupado com sua pronúncia do francês: - Não te aflijas com isso. Olha? o meu professor sabe muito de francês e todavia não tem pronúncia nenhuma. Riem. Falam. Confiam uns aos outros as suas aspirações e os seus sonhos.” In: Armando Malveira Século Ilustrado - No. 518 de 6 de Dezembro de 1947 - P. 22 4) Imigrou para o Brasil aprox. em 1952. Trabalhou inicialmente na conhecida casa “Barbosa Freitas”, como vitrinista, conforme desenho que se apresenta abaixo. A “Barbosa Freitas” era na época e desde a década de 40 uma conceituada casa que vendia vários tipos de produtos para atender a nova classe média emergente em Copacabana, que passava a exigir um comércio mais sofisticado (obs.1). Como curiosidade devemos lembrar que o Poeta Augusto Frederico Schmidt, ao retornar de seus estudos na Europa, também trabalhou como caixeiro na Barbsa Freitas (obs.2). Posteriormente Armando Estabeleceu-se no Rio de Janeiro/RJ onde montou o Atelier de Alta Costura (obs.3) In: “Aguarela Magazine”, Ano 1, No. 1, Agosto/Setembro/1984, Lisboa/PT, Pág. 52, 53, 54, 55 Obs.1) Barbosa Freitas Instalação dela em Copacabana. “A partir dos anos 1940, cresce a presença da classe média no bairro, o que gera a instalação de um comércio mais sofisticado, edifícios de escritórios e consultórios, agências bancárias, cinemas, teatros, casas noturnas e clubes. No comércio, uma das características de Copacabana foi a presença de filiais de grandes lojas tradicionais do centro da cidade, como as Lojas Americanas e Brasileiras, a Barbosa Freitas, a Sloper, a Gebara e a Confeitaria Colombo. A população consumidora flutuante foi trazida por um grande número de linhas de ônibus que ligavam a Zona Sul ao Centro e à Zona Norte.” In: http://www.museudapessoa.net/hotsites/sescrio/artigos/zona_sul.htm Obs.2) Augusto Frederico Schmidt – na Barbosa Freitas como caixeiro. (...) Schmidt ironizava muito os escritores e jornalistas que exaltavam as qualidades do homem do povo, que cantavam as virtudes do pobre. Lembrava sua experiência. Nascido relativamente rico, educado na Suíça, ficou, a certa altura, ainda rapazinho, em situação muito má. O emprego que arranjou foi o de caixeiro em uma casa de modas, a Barbosa Freitas, que naquele tempo era na Avenida Rio Branco. Schmidt lembrava que os outros caixeiros implicavam com ele porque usava óculos – naquele tempo caixeiro não usava óculos. E, como era gordinho, os outros o ridicularizavam. Quando era preciso apanhar um artigo qualquer na prateleira mais alta, Schmidt era o escolhido: e lá ia ele a subir com medo a escada fina e trêmula... Sempre alguém aproveitava para beliscá-lo no traseiro. (...) Up: Beliscavam-no, Conto de Rubem Braga. Rubem Braga files.supergel57.webnode.com.br/.../O%20Pavão,... 5) Sua empresa “Armando Modas e Confecções Ltda.” deve ter sido instituída por volta de 1953, com endereço a Rua Visconde de Pirajá, 452, Grupo 211– Ipanema/Rio de Janeiro/RJ.

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